Sempre Simples

"A simplicidade é o último grau de sofisticação." Leonardo da Vinci.

Mostrando postagens com marcador Leitura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Leitura. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A lei da compensação divina - Marianne Williamson

O livro “A lei da compensação divina” de Marianne Williamson é um banho de positividade que tomamos ao entrar em contato com esta leitura. Se você sente que precisa tomar uma atitude positiva diante dos problemas, recomendo esta leitura.

Marianne Williamson é uma líder espiritual dos Estados Unidos reconhecida entre as cinquenta mulheres mais influentes do seu país. Escritora de pelo menos dez livros e fundadora de um projeto que beneficia pessoas debilitadas pelo vírus da AIDS, Marianne é frequentemente convidada a participar de programas de entrevistas.

Em sua obra “A lei da compensação divina” Williamson oferece bons conselhos da primeira à última página, e mostra que mesmo diante de situações difíceis não devemos murmurar ou achar que tudo está perdido.  Através de suas crenças a autora nos explica que Deus criou o ser humano para ser feliz e tudo concorre para o nosso bem. O que acontece é que erramos em nossas condutas e atitudes desviando assim a rota dos milagres.

O livro é uma delícia de ler, pois contém uma editoração alternando entre páginas neutras e vermelhas, essas com letras brancas, além de conter também páginas com ilustrações que descansam e renovam a leitura. Contém ainda, várias orações a Deus e todas elas estão de acordo com o que rezo enquanto católica. São orações que podemos incluir tranquilamente em nossas “conversas” com Deus cotidianamente.


A autora afirma que Deus nos criou para sermos prósperos e o que nos falta é fazer o bom uso do amor para alcançarmos os bens financeiros. E uma vez recebido o milagre da abundância que esta sirva para abençoar pessoas.

Esta é apenas uma pequena amostra sobre o que você poderá encontrar ao ler este livro. A cada capítulo fui me prendendo mais e mais à leitura porque tudo que gosto de ler são palavras assim, que enfatiza o amor como o caminho para a felicidade plena.

A obra contém 16 capítulos e do oitavo capítulo em diante eu li de uma vez só por tão atraída fiquei pelos ensinamentos de Marianne. E ao terminar a leitura, o meu desejo foi de reiniciar.

Dica:
É possível ler este livro A lei da compensação divina no formato PDF on-line. Ótimo para quem não pode ou não tem como adquiri-lo em livrarias.

Boa leitura!



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Mulher V - Moderna à moda antiga

A escritora Cristine Cardoso traz em sua obra "Mulher V - Moderna à moda antiga" reflexões do livro de Provérbios 31. Fonte de referências para ser uma mulher de virtudes, as palavras de Provérbios são, comumente, deixadas de lado por nós mulheres que vivemos numa contemporaneidade exagerada e compulsiva.  A proposta da autora é justamente resgatar a moda antiga para sermos mulheres modernas.

Inevitável, durante a leitura, avaliarmo-nos segundo os preceitos da Mulher V. E, não raramente, percebemos o quanto estamos deixando a desejar como uma mulher virtuosa, de acordo a Palavra de Deus.

A cada capítulo, Cristiane lança-nos uma autorreflexão em forma de perguntas às quais possamos nos conhecer melhor e até nos corrigir naquilo que estamos virtuosamente em falta. E ainda nos fornece uma página destinada às nossas anotações reflexivas tonando-se, assim, num livro interativo.

Além de meditar nos versículos de Provérbios, Cardoso também se utiliza da vida de várias mulheres da Bíblia como modelo de virtude para todas as leitoras se espelharem. E, claro, não deixamos de criticar que a época que essas mulheres viveram era outra... Contudo, a escritora nos convence de que é possível, ainda assim, praticarmos tais virtudes.

Revelo que, no decorrer da leitura, me senti entristecida e, por vezes, envergonhada por não estar correspondendo, com minha vida, aos moldes destas mulheres de Deus e ao texto do livro de Provérbios. Mas compreendi que vários fatores implicam para que, hoje, sejamos quem somos e que isso não significa que estamos prontas e acabadas. Não! Pela graça divina, somos mutáveis e podemos nos aprimorar, melhorar, nos aspectos que ainda estamos falhas.

O livro Mulher V não é uma simples leitura, mas sua mensagem é inquietante. Esta leitura instigante ressoa além da última página, porque promove em nós uma necessidade urgente de mudança interior e comportamental em busca da Mulher V a que podemos nos tornar, sem deixarmos de ser modernas.


Você já leu este livro? O que achou? Conte-me nos comentários, quero interagir com vocês.

"E, como todas nós sabemos, 
a aparência não dura para sempre; 
o tempo sugará a sua beleza."

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Desmitificando os livros de Augusto Cury

Augusto Cury é um dos autores que mais aprecio em suas obras. Sou a favor de todas as pessoas terem o hábito da leitura independentemente da preferência. Ler promove uma série de benefícios, desde o simples contato com as letras, melhorando, assim, a escrita, até o mais aprimorado conhecimento. É triste quando nos discriminam pela nossa preferência literária e seus autores. O importante é que pratiquemos a leitura. E neste paradigma, encontra-se a obra de Augusto Cury, tão discriminada pelos ditos leitores críticos. Recomendo o vídeo a seguir para desmitificar esse conceito. Mas como o filme é um pouco extenso, transcrevi alguns pontos importantes da entrevista.
"Apesar de ter entre quarenta e cinquenta mil leitores no Brasil e da imprensa ter me considerado o autor mais lido da década, me sinto apenas um simples pensador, escritor que procura provocar meus leitores para fazerem a mais importante viagem, uma viagem para dentro de si mesmo."

"Quando você democratiza o acesso às informações, sempre vai haver pessoas que não leram e não gostaram. Não leram e discriminadamente acabaram rejeitando aquilo que não leram."

"Classificar meus livros como autoajuda, na minha opinião, é quase que um crime de consciência crítica. Meus livros são de psicologia aplicada. Como eu disse, eles são usados em múltiplas teses, há centenas de mestres e doutores utilizando-os, nos seus currículos, nas suas teses, inclusive na grade dos créditos do mestrado e doutorado. [...] Eu democratizei o acesso à informação. [...] Caso contrário, nós usamos o conhecimento como instrumento de controle. Ele se torna libertador, quando você comunica para o máximo de pessoas para que possam, elas mesmas, possam desenvolver consciência crítica, ter ferramentas para proteger sua emoção, filtrar estímulos estressantes, e desenvolver o eu como autor da própria história. Portanto meus livros não são de autoajuda, eles são de psicologia aplicada, sociologia aplicada, psiquiatria aplicada e também psicopedagogia aplicada. E há doses grandes de filosofia, porque a minha teoria também é filosófica, já que eu estudo a lógica e a natureza do conhecimento."



São 42 minutos e 22 segundos de vídeo. Não é qualquer um que dispõe desse tempo, mas se você gosta e quer se proteger de certas críticas acerca da sua leitura de preferência, não deixe de assistir. Se você é uma dona de casa, e está em casa,  poderá ouvir passando as suas roupas, lavando as suas louças, fazendo o seu crochê. Eu aproveito muito do meu tempo assim.

Dica

Ah e se você é da área da educação, não deixe de ler "Pais Brilhantes Professores Fascinantes".



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Coisas da Casa

Encontrei, mas não fiz, o download gratuito deste livro, neste site "Baixar livros grátis": clique aqui

Sinopse – Coisas da Casa – Zélia Maria Guerra Simões

Dona de casa, esposa, mãe e avó, Zélia dedicou todas as horas da sua vida exclusivamente а família e ao serviço público, onde deu sua contribuição como funcionária da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. No corre-corre de seu dia a dia, conciliando suas funções diversas, especializou-se na arte de organizar e gerir um lar. Surgiu daí a ideia de reunir em um livro os preciosos conhecimentos acumulados ao longo desses anos, com a finalidade de ajudar a mulher (e o homem também) nessa tarefa sublime. Constitui esse livro um verdadeiro e prático "Guia Doméstico", contendo fórmulas, segredos, truques e inúmeras receitas culinárias e dicas importantes, transmitidas de modo fácil e simples. é também objetivo da autora ensinar aos leitores a se protegerem contra instabilidades da economia nacional, dando especial atenção а economia dentro do lar, Zélia Maria Guerra Simões, que ora nos brinda com COISAS DA CASA, é autora também do BE-A-BÁ DA COZINHA – VOVÓ SINHÁ e do COISAS DA TERRA, distribuídos há mais de 10 anos em favor de várias entidades filantrópicas.

Coisas da Casa – Zélia Maria Guerra Simões

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O CAMINHO DO MERO SUCESSO PROFISSIONAL


CAMINHOS DE EXISTÊNCIA

29. O CAMINHO DO MERO SUCESSO PROFISSIONAL

A prioridade na vida decide sobre o caminho existencial. O executivo põe a profissão o centro. Em torno dela giram a família, o sucesso, o dinheiro, a glória, o poder. Vocação e profissão se separam. O profissional busca competência, eficiência, produtividade. Anseia por reconhecimento social. Sem ele, sente-se um “zero à esquerda”. Na cultura atual do trabalho, o profissional cresce em importância. Cumpre função socialmente etiquetada. A profissão humaniza-o, realiza-o.
Exige-lhe habilidades. Entra numa roda-viva de estudos e títulos para adquirir sempre maior credibilidade diante da sociedade e assim obter êxito e remuneração. Não para de fazer cursos de especialização, de extensão. De credenciamento. Não suporta fracasso. A velhice, a doença, a aposentadoria batem quais tristes anúncios do fim.
Na idade produtiva, o profissional investe tempo, energia, dinheiro no próprio aperfeiçoamento. Caminho marcado por muitos percalços: falta de estabilidade no emprego, desemprego, necessidade crescente de especialização.
A via do profissional não se pergunta nem se interessa pelo lado vocacional da existência. Satisfaz-se unicamente com a realização competente na profissão. Não frequenta o mundo da gratuidade, da motivação, próprio da vocação. Tem a sedução do êxito nos anos verdes. Não pensa na possibilidade de situações adversas em que a vocação traria luzes e consolo. Não, prefere empenhar-se exclusivamente pela estrada do sucesso, do dinheiro, da realização socialmente reconhecida. Ostenta títulos, o nome da firma em que trabalha. Carece da dimensão altruísta e de entrega própria da vocação. Não conhece gratuidade, generosidade, serviço aos outros. Caminho desgastante e, a longo prazo, frustrante.

Referência:
LIBANIO J. B., sj. O Domingo: Seminário Litúrgico-Catequético. Ano LXXIX. Remessa XVI. São Paulo: Paulus. 18-12-2011.

Tenho sempre o costume de ler as duas últimas colunas do folheto da Missa: O Domingo. Aliás, ler é comigo mesmo! Achei esse texto muito interessante e resolvi digitá-lo e publicar aqui.
O que não falta em nosso meio, são pessoas que ignoram a vocação, por pressão social. Inúmeras vezes ouvi testemunhos de amiga(o)s estudantes, a respeito do curso de Pedagogia. O preconceito que gira em torno desta formação, aqui no Brasil, é muito grande. Mas, por quê? A ideia primeira que remete à Pedagogia é ser Professor(a). E ser Professor(a) no Brasil, ainda é sinônimo de luta, desvalorização profissional, baixa remuneração, etc. Ser Professor(a) neste país, não é status reconhecido. Reconhecido é o status de Engenheiro(a), Médico(a), Juiz(a). Como se para ser um(a) profissional deste(a), não fosse preciso à atuação do(a) Professor(a).
Por vez ou outra, me deparo com Professores(as) que se orgulham de sua profissão. São profissionais que revestidos(as) de orgulho dizem: “Eu sou Professor(a)!” É disso que precisamos. Precisamos mostrar que a vocação, a respeito do que escreveu padre Libanio, deve nortear a vida profissional e não o contrário. Porque depois que passar a fase produtiva, o que restará é a alegria de ter passado pela vida fazendo bem, a que se propôs. É olhar para trás e perceber que o que foi feito, foi por amor à profissão e ao ser humano e não puramente plantar uma estabilidade remuneratória. Adiar uma vocação é perceber tarde demais, que poderia dar certo! E que ter passado a vida cultivando uma ilusória trajetória profissional, foi cumprir simplesmente um roteiro sem bagagem.
Ser Professor(a) é nadar contra a maré. É persistir e assumir sua postura de Mestre(a) e Educador(a), numa sociedade que tanto necessita dos teus favores.
Qual é a sua vocação?
Marilí
18/12/2011