Eu tenho algumas lembranças, às quais, ficaram registradas e, vez ou outra, me assaltam no pensamento. Lembro-me que bem pequena mesmo, eu tinha uma capa de lã; ela era de uma cor meio acinzentada, esverdeada, e tinha um capuz. Eu adora aquela capa. Lembro que um dia ao voltarmos para casa de algum lugar, à pé, meu pai me colocou a capa e me levou de cavalinho nos seus ombros.
Me recordo e tenho a marca até hoje. Eu brincava com um coleguinha de gangorra aos olhos do meu pai. A nossa gangorra era uma tábua em cima de uma lata. Até que, de repente, essa tábua caiu sobre minha mão e machucou minha unha. Quando chorei, veio minha mãe e perguntou porque ele permitira...
A bicicleta de rodinhas. Meu pai me segurou algumas vezes para eu aprender o equilíbrio. Com alguns dias, retirou uma das rodinhas, até que eu aprendi.
Depois, maior um pouco e já na escola, me lembro dele passar comigo numa mercearia, me comprado um doce, e cheio de orgulho, contar aos conhecidos que eu era muito estudiosa, que não dava nenhum trabalho com os estudos e que tirava boas notas.
"Elogie em público e corrija em segredo."
Que lindo Marilí, suas lembranças com seu Pai, amei amiga!!!
ResponderExcluirObrigada Priscilla! É muito bom fazer esse execício. Estamos vivendo muito "on-line", e se é assim, devemos usar da melhor forma possível. Que bom que gostou, fico feliz em saber disso! Beijoss
Excluir