Quando somos jovens tudo nos é permitido, nada nos faz mal, temos uma energia capaz de diluir tudo que queira nos afetar. Na juventude nos garantimos tanto que as pessoas mais velhas nos parecem muito manhosas quando têm que se agasalhar ao menor frio, não tomar gelado e nem ficar com roupa molhada no corpo. Hum... Espere só pra ver.
Com o passar dos anos nossa
aparência muda, nossa cabeça muda e nosso organismo também. O que não nos fazia
mal passa a fazer, o que não nos preocupava passa a preocupar, o que parecia
tão simples passa a se complicar e do que nem imaginávamos passamos a desconfiar.
Eu comecei desconfiar que algumas coisas
que eu como me fazem mal. E desconfiei de outras tantas coisas que antes me
pareciam “inofensivas”. Comecei a mudar meus hábitos, trocar de marca, de cor,
de cheiro, deixar de usar certas coisas e tirar a prova, fazer os testes.
Só assim para conseguir descobrir
o que posso e o que não posso comer, usar, cheirar, passar em mim e no
ambiente. E assim vou me conhecendo e entendendo os meus limites as minhas
picuinhas.
Já descobri muito a meu respeito.
Quantos incômodos eu consegui alívio depois que passei a desconfiar de muita coisa. Vamos
ao médico buscar uma receita, mas não cortamos o mal pela raiz. Médicos não têm
bola de cristal. Muito do que sentimos precisa ser analisado por nós
mesmas(os).
Uma coisa é certa, a fase
inteiramente produtiva onde nosso corpo parece ter uma resistência eterna,
passa. Chega-nos uma outra fase em que paramos um pouco de olhar para o mundo e passamos
a prestar atenção mais em nós mesmas(os), mas por pura necessidade. É um
jeito que a natureza encontrou para nos desacelerar.
Estou freguesa dos desnatados e descafeinados. Ainda bem que teve gente que pensou e inventou essas
alternativas. E você, o que está sentindo? Faça um tour pela sua dieta, pelos
seus hábitos e se surpreenderá com as descobertas!
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