Sempre Simples

"A simplicidade é o último grau de sofisticação." Leonardo da Vinci.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Devo trocar meu filho de escola? - 6 reflexões a fazer antes de tomar esta decisão

É com certa frequência que leio ou ouço mães comentando que pensam em trocar seus filhos de escola. Mas, quando saber se esta troca de escola é uma decisão adequada?

São muitas as razões que levam aos pais cogitarem a possibilidade de trocar seus filhos de ambiente escolar: desde a mudança de residência até a insatisfação com a escola. E dentre estas razões, é preciso ponderar bem a necessidade real de mudar os filhos de escola.

Ao menor sinal de alteração de comportamento das crianças é necessário uma maior atenção para descobrir o que está acontecendo. Simplesmente mudar a criança de instituição escolar, sem saber o que realmente está ocorrendo com ela, pode levar o problema para frente.

Se na hora de ir para escola, seu filho chora, fica triste, reluta em sair de casa, ele pode estar enfrentado algum obstáculo. A primeira atitude dos pais depois de tentar entender os motivos é conversar com a Coordenação Pedagógica da escola, juntamente com a Professora. Um bom diálogo pode ser a chave para encontrar o problema.

Alguns pontos do desenvolvimento infantil devem ser analisados:


1- Chamar a atenção
A criança poderá estar passando por alguma fase e/ou estado emocional que propicie este comportamento.  Assim como há a fase da adolescência, as crianças também têm suas fases e uma delas é a "fase do não", dizem não para tudo.
O que fazer?
Neste caso é preciso exercer a autoridade sobre a criança, conversando, explicando da melhor forma que ir à escola é importante para ela.

2- Bullying
Não dá para descartar esta possibilidade. Tem sido muito comum casos de bullying nas escolas.
O que fazer?
Conversar com seus filhos e ver se há algo relacionado à maus tratos no ambiente escolar. Em caso afirmativo deve-se agendar uma reunião, na escola, com os responsáveis pelo seu filho ou sua filha. Tentar resolver este problema e, se preciso for,  chamar também os outros pais para a conversa.

3- Dificuldade de aprendizagem
Sim, pode ser uma das causas pela qual o seu filho não queira ir para a escola. A frustração da criança em ver seus coleguinhas avançando no aprendizado pode gerar a falta de interesse em estudar.
O que fazer?
O acompanhamento efetivo é a principal via de solução para esta hipótese. É certo que cada criança tem seu tempo, capacidade e limites para o aprendizado, porém, é necessário uma avaliação atenciosa sobre o desenvolvimento desta criança. O que as crianças desta faixa etária conseguem aprender? Por que seu filho não consegue fazer os deveres de casa? Por que as atividades de sala estão sempre inacabadas? Responder a estas perguntas pode-se chegar a um ponto comum.

4- Problemas familiares
O que está acontecendo em casa? Separação, brigas, discussões frequentes, alguém diferente veio morar em casa ou houve falecimento de alguém próximo? Todas essas situações podem refletir no comportamento das crianças.
O que fazer?
Uma vez detectado o problema é recomendado que  todos da família ajudem. Uma psicoterapia pode ser uma saída, tanto para pais, quanto para filhos. E até um suporte religioso pode acalmar esses conflitos e dores.

5- Doença
Está tudo bem com seus filhos? Há quanto tempo não faz uma avaliação médica com suas crianças?
O que fazer?
Investigar clinicamente o estado de saúde dos pequenos.

5- Mamãe grávida
A cegonha bateu à porta novamente? Que bom! Mas, seu filho ou sua filha poderá estar sentindo que as coisas estão mudando em seu "mundo". A chegada de irmãos na família pode ser causa de mudança de comportamento dos filhos.
O que fazer?
Leia muito sobre o assunto, tente fazer com que seus filhos queiram receber mais um irmão com alegria. Para isso, não desvie toda a atenção para sua gravidez ou para o recém nascido. Mães são dotadas desta capacidade de distribuir carinho, afeto, atenção e amor aos filhos, sem distinção.

Trocar os filhos de escola sem avaliar antes as razões para isso é perigoso. Diante desta simples troca de escola - uma, duas, três vezes - a criança poderá entender que pode, no decorrer da vida, ir trocando de ambientes ao menor sinal de descontentamento, ao invés de tentar resolver os problemas.

Abraço.
Marilí



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Plano de Aula

Durante o curso de formação de professores é comum que os professores à frente da turma solicitem um trabalho correspondente a Plano de Aula. Tanto no curso técnico quanto na faculdade eu precisei desenvolver cadernos e pastas com planos de aula, Segundo os professores, isso nos possibilitaria ter em mãos um portfólio de trabalho para apresentar numa possível entrevista de emprego.

O Plano de Aula é composto de:

  • Faixa etária: 1º Período; 1º Ano; e assim por diante
  • Área de aprendizado: Português; Matemática; Ciências, entre outras
  • Tema: nome da atividade
  • Duração: quantas aulas serão necessárias
  • Conteúdo: conhecimento a ser adquirido pelos alunos
  • Objetivo: o que pretende ensinar, mas, sobretudo o que o aluno deve aprender.
  • Materiais: recursos utilizados
  • Desenvolvimento: modo de aplicação
  • Avaliação: o que os alunos e alunas aprenderam, se houve dificuldade e em que melhorar.
Este sistema de Plano de Aula eu desenvolvi no curso Magistério em 2011. Como a atualização é constante, no campo da educação, pode aparecer novas formas de abordagem, mas basicamente segue-se este roteiro para criar um Plano de Aula.

Segue algumas imagens que fiz do meu caderno de Plano de Aula.







A minha professora exigiu que construíssemos o nosso caderno escrevendo a mão, segundo ela, para ir treinando a letra para ficar bonita. Escolhi escrever a lápis por achar que minha letra fica melhor desenhar assim e também para possíveis alterações futuras.

É comum acharem que professores têm letra bonita, contudo, a prática de escrever a mão está sendo substituída pelas teclas do computador. Hoje, em sala de aula, quase tudo é impresso e professores atualizados lançam mão do computador para preparem suas aulas. A praticidade, estética e otimização do tempo é notável quando usa-se a tecnologia nos trabalhos.

Para exemplificar melhor sobre isso, quero compartilhar com vocês um vídeo da Dani Roberto, Blogueira e Pedagoga que ama lecionar. Se quiserem seguir o trabalho dela como Professora, poderão acessar aqui: Clique . A Dani produz textos e vídeos com o tema: Diário de uma Pedagoga, e seus relatos de profissão são bem interessantes e inspiradores.

Vamos assistir ao vídeo que a Dani, utilizando a tecnologia, mostra como faz.


Bora lá, mãos à obra!!

Abraço.
Marilí







segunda-feira, 25 de abril de 2016

Alfabetização

Alfabetizaçao
O Professor Carlos Nadalim está disponibilizando vídeos GRATUITAMENTE de um método eficaz de Alfabetização. Trata-se de uma preciosidade não só para profissionais da educaçao, mas também e principalmente para pais e ou responsáveis por crianças em fase de aprendizado  didático pedagógico.
O Professor faz questão de afirmar que qualquer pessoa, mesmo sem formação acadêmica consegue alfabetizar através do seu método. Isso é genial!!
Para inscrever-se na Jornada de Alfabetização do Professor Carlos Nadalim, basta inserir o seu endereço de e-mail no link abaixo e os vídeos já estarão disponíveis para você acompanhar.
Boa aula!! Nos encontramos lá!!

http://www.comoeducarseusfilhos.com.br/como-alfabetizar-seus-filhos-em-casa-serie-gratuita-1/?gw=5jac

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Ensino Religioso nas Escolas

Estamos vivendo um momento que vai entrar para a história envolvendo religião. E sobre religião eu também aprendi na Pedagogia. Inclusive, aqui na minha cidade existe uma Instituição de Ensino Superior que oferece a Pedagogia com ênfase no Ensino Religioso. O que eu acho uma maravilha porque é mais uma opção de atuação. Mas eu aprendi de forma superficial que devemos respeitar as diferentes manifestações de fé que encontraremos de alunos e suas famílias.

O tema "Ensino Religioso nas Escolas" é muito controverso. Há o grupo de pessoas que defende que o ensino religioso seja incluso no currículo e há o grupo que discorda com essa prática em salas de aula.

No meu ponto de vista, apesar de concordar que sim, pra mim tanto faz ter ou não. Vou explicar. Embora esta seja uma prática que deveria ser exercida em casa, com os pais, o que temos, hoje, são pais super atarefados e que acabam deixando de falar de Deus para seus filhos. O que seria melhor mostrar com atitudes do que só falar, claro.

Digo tanto faz ter a disciplina ou não ter, porque enquanto professora entendo que há possibilidades de orientar os alunos a respeito de Deus no cotidiano da sala de aula. Na hora de emprestar seu material ao coleguinha que não tem; de dar um pouco do seu lanche àquele que ficou com vontade; de pedir desculpas quando ofender algum amiguinho ou desrespeitar a professora; de não tirar sarro de qualquer outro aluno da sala por se comportar diferentemente dele; entre outras situações. Mostrar às crianças que é agradável à Deus e bom para os relacionamentos interpessoais o seu agir bondoso uns para com os outros.

Mas o que muitos não entendem é o que é na verdade o Ensino Religioso nas escolas. Eu tenho acesso à Revista Diálogo da Editora Paulinas e o que vejo como sugestão de planos de aula da disciplina de Ensino Religioso são recortes das diversas religiões e como elas cultuam a fé em Deus. Cada qual à sua maneira, com seus dogmas e rituais.

Não, o Ensino Religioso não é incutir nos alunos a minha própria religião, caso eu fosse uma professora dotada dessa especialidade de ensino. Esta disciplina deve ensinar a refletir sobre Deus em sua misericórdia, generosidade, onisciência, onipotência e onipresença, lembrando que cada religião ensina isso dentro de sua própria doutrina.

Escaneio para vocês algumas páginas para que tenham uma ideia do que eu estou tentando explicar.






Bem, espero que ao clicar em cima de cada imagem você consiga ler para entender o que é realmente a proposta do Ensino Religioso nas Escolas. Espero desmistificar, destruir o estigma de que a inclusão do Ensino Religioso nas escolas tem a ver com ensinar o Catolicismo às crianças. A época em que o ensino religioso era católico já passou. Hoje o objetivo maior é levar ao conhecimento dos alunos as diversas religiões e que cada qual possa aceitar e compreender o outro apesar de suas diferenças e crença religiosa.

Para quem se interessar, poderá acessar o site clicando em Revista Diálogo a seguir.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Aprendi com a Pedagogia (1)

Pedagogia
Olá!
Quero contar, aqui, numa conversa boa, algumas coisas que aprendi com a Pedagogia. Acho que as formalidades e as palavras científicas bem empregadas são importantes, mas aquela velha e boa prosa também tem seus efeitos bons na vida da gente.

Sabe que uma das coisas que aprendi com a Pedagogia foi respeitar a cultura das pessoas? Antes, claro, aprendi o que é cultura. E cultura é toda forma de vida, costumes e crenças que existe em cada pedacinho desse mundo.

Não existe uma cultura melhor ou pior do que a outra, o que existe são diferentes culturas.  Mas por que é bom saber isso? No caso da Pedagogia, é importante saber que há culturas diferentes porque numa sala de aula nos depararemos com alunos advindos de diversas partes. Numa mesma sala de aula há uma miscigenação de culturas. Alunos que vieram dos diversos lugares desse país ou até do mundo. E a cultura brasileira por si só é bem subdividida em sua totalidade.

Sabendo que numa sala de aula há diversas culturas, podemos moderar o comportamento, o relacionamento entre os alunos, evitando inclusive o bullying. Sim, claro! O modo de vida, o sotaque, o regionalismo que carrega uma criança não pode ser chacota para os demais coleguinhas. Pelo contrário, deve servir de aprendizado de que o outro tem sim o que nos ensinar com o seu modo de vida e aprender também com o nosso.

Na vida, aprendi com a Pedagogia que não preciso querer corrigir o outro a todo o tempo, porque ele carrega em si uma cultura a qual foi criado. Nesse sentido, o que é certo e o que é errado na maneira como o outro fala, se alimenta, se comporta de maneira geral? Se não existe cultura melhor do que a outra, quem garante que a minha é a certa, a correta, e que deve ser enfiada cultura adentro na outra pessoa?

Não estou falando de hábitos, porque esses se adquirem com o tempo, mas de cultura mesmo. Sabe, sinto uma tristeza quando encontro por aí pessoas que se acham tão cultas que chegam a ferir o próximo "inculto" com sua arrogância.

Uns chamam de macaxeira, eu chamo de mandioca. Quem está falando certo? Não tem certo ou errado, apenas denominam o mesmo alimento de maneira diferente. Aqui em Minas, tudo é trem, uai. E muitos fazem piadinhas com isso. Tem gente que fala sô, tem gente que fala sá. No sul fala-se guria, em outros lugares menina, em outros, moça. E por ai vai.

Que preguiça eu tenho de gente que diz que o povo baiano é preguiçoso! Vá morar lá pra ver... Eu, pelo menos, caio em muito o meu rendimento físico quando o clima está muito quente, você não?

Bem, então é isso que eu gostaria de conversar hoje. Para muitos não é novidade nenhuma, mas creio que uma grande maioria nunca parou para refletir sobre isso.

Abraço.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Como estudar para passar em concursos (2)

Como estudar para passar em concurso

Sim, eu sei, está cheio de artigos e matérias aqui na internet ensinando "Como estudar para passar em concursos", e eu nem vou entrar em detalhes. O que pretendo é deixar aqui a minha experiência particular de como me preparei para realizar algumas provas a que me submeti na área da Pedagogia.

Não, também não estou no topo das classificações dos concursos que já realizei, mas consegui sim algumas boas colocações. E uma delas foi ter passado em 4º lugar para um cargo de Professor (a) das séries iniciais do ensino fundamental da rede municipal. Porém não pude ser nomeada porque ainda não tinha o diploma Isto mesmo, eu prestei o concurso (processo seletivo) sem ter terminado ainda a minha graduação e por isso senti que deveria compartilhar esta experiência para poder ajudar a quem se interessar.

Uma grande vantagem foi exatamente esta, eu estava estudando quando prestei a prova e todo conhecimento atualizado era ainda bem fresquinho na minha memória. Depois que tive a primeira experiência e de posse da prova, pude reavaliar onde eu errei e precisava me esforçar para aprender.

O primeiro passo é ler o edital do concurso inteirinho para direcionar os estudos. Entender quais questões tem maior peso de nota e se dedicar a estudá-las com mais ênfase como, por exemplo, a redação. Saber o que pode e o que não pode levar no local da realização da prova, horário, documentos e tudo para ter nenhum contratempo. Providenciar a documentação para comprovação em caso da disputa pela vaga ser decidida pelas competências do (a) candidato (a).

Como sempre gostei de navegar na internet, comecei a procurar provas dos últimos concursos realizados e encontrei muita coisa on-line para imprimir. Depois entendi que deveria procurar por provas semelhantes, porém da mesma banca responsável em realizar os concursos da minha cidade como a Conesul. Encontrei tanto as provas como também os gabaritos. Mas sempre tentei resolver as questões sem olhar nas respostas como forma de avaliar o meu conhecimento. Só depois de estudar pelas provas passadas, conferia as minhas respostas nos gabaritos.

Andei me inscrevendo em Cursos para Concursos também, mas confesso que tirei as melhores classificações quando estudei sozinha em casa. Além de que estes cursinhos não são baratos e são realizados em fins de semana, geralmente aos sábados, um dia quase inteiro de aula.

Descobri também que em bancas de jornal costuma-se vender apostilas de estudos para concurso nas diversas áreas. Sim, comprei e na época custou qualquer coisa em torno de 20 reais o livro. Nesses exemplares são reunidas as questões mais prováveis de cair em provas, além de bastante teoria e informações relevantes sobre a área especifica.

Escrever para mim é sempre uma atividade prazerosa e a redação não me apavorava tanto assim. Porém, nada de confiar na própria capacidade, temos sim que buscar aprimorar e comprei também um periódico de Redação para Concursos. Excelente!

Antes de enfrentar a crise de depressão eu sempre gostei de estar em dia com as notícias e não perdia um jornal na TV. Estar antenado (a) com os acontecimentos da atualidade e com o que anda acontecendo em nosso país, estado e cidade é também super importante para quem quer obter sucesso em concursos.

No mais, eu acredito que tudo que tem que ser será! "Deus ajuda quem cedo madruga", já diz o ditado popular. E isso quer dizer que mesmo sabendo que Deus tem planos para cada um de nós, devemos sim nos esforçar para conquistar o que almejamos. Preparar-se intelectualmente é tão importante quanto estar preparado (a) espiritualmente. Ir para o local da prova com calma e antecedência, estar seguro de si, confiar que estudou e se dedicou para realizar uma boa prova é fundamental. Estudar meses e não se preparar emocionalmente é inibir todo conhecimento adquirido por não saber administrar o medo da prova ou sobre o resultado que virá obter nela.

Espero ter ajudado a entender como estudar para passar em concursos!

Vem concurso por aí! Vamos nos preparar! Boa prova!!


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Como estudar para passar em concursos? (1)

Como estudar para passar em concursos?
Esse tema é muito interessante e diz respeito a grande maioria das pessoas. Quem não quer ter estabilidade no emprego? Alcançar um cargo público é, quase cem porcento, garantia de emprego para toda vida.

Desde que voltei aos estudos, meu primeiro sucesso foi conseguir uma boa nota no ENEM. Quando conclui o ensino médio, o ENEM tinha apenas o caráter de avaliar a qualidade deste ensino. Só depois é que ganhou o objetivo de inserção dos candidatos em uma universidade. O meu primeiro ENEM foi quando eu estava estudando no Curso Normal em 2010. Apesar de ter ficado longe dos estudos por aproximadamente 15 anos acabei conquistando duas oportunidades de cursos: Pedagogia e Letras.

Já contei aqui no Blog que interrompi meus estudos quando eu e meu marido, na época, resolvemos nos casar. Eu havia terminado apenas o 1ª ano. Com os filhos crescidos, voltei para os estudos e conclui dois anos em um. E só depois de uns 5 anos é que fui para o Magistério e entre Pedagogia e Letras, duas paixões difíceis de escolha, optei pela Pedagogia por eu já estar cursando o Magistério queria dar continuidade nesta área.

Consegui uma boa nota no ENEM, mas não obtive o mesmo resultado no meu primeiro concurso público municipal por falta de experiência em realizar concursos. Sim, há de se ter uma experiência para ter sucesso na classificação. Mas não me importei com isso, porque foi exatamente o que pensei: vou fazer para conhecimento. Ah, mas depois disso peguei o jeito, vi que não era nada demais.

No último processo seletivo para Professoras, que participei aqui na minha cidade, obtive muito boa classificação estando ainda cursando o 6º período da Pedagogia. Um grande presente de Deus na minha vida! Um reconhecimento dos meus esforços realmente! Não tem sensação capaz de elevar a autoestima maior do que essa. Mas, infelizmente ou felizmente, tive que dispensar a convocação por não possuir, naquele momento, o diploma ainda. Como fiz para conseguir alcançar esta classificação? Como estudar para passar em concursos?

Bem, como o texto já está estendido demais, irei abordar na prática, como se preparar para prestar um concurso, no próximo post. Não perca!

Hoje, eu quis apenas contar essas minhas experiências para que vocês conheçam um pouco mais da minha trajetória e se inspirem. E vem concurso por aí vamos ficar atentas (os)!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Formei, mas não estou atuando na área

Formei
Por que você não atua em sua profissão Marilí? Talvez, esta seja uma dúvida a meu respeito. E por que me decidi escrever sobre a Pedagogia? Quero esclarecer isso.

Bem, as cobranças são naturais, quase inconscientemente, eu diria, porque fomos todos ensinados que as pessoas devem corresponder aos anseios modernos e atuais: ser ativo (a) e produtivo (a) a qualquer custo. Mas vamos refletir mais sobre isso... Formei e agora?

Talvez, alguém que esteja lendo esse texto, pode estar na mesma condição. Pode ter se formado em alguma área, mas não estar atuando na mesma ou em nenhuma outra profissão.

Pois olha, eu digo, se tudo tivesse corrido bem comigo, e no ritmo que eu estava nos meus estudos, bem provavelmente estaria hoje atuando em sala de aula e ou me especializando em qualquer uma das opções que a Pedagogia possibilita trabalhar. Contudo, não foi esse o rumo que minha vida tomou.

Fiquei doente, e precisei me recolher em meu lar, junto da minha família. Precisei e preciso desse tempo para me refazer. Ainda não me sinto totalmente bem. Outros interesses foram surgindo e um deles é me dedicar ao Blog Sempre Simples. Sim, estou tentando algo diferente, experimentando como é ser uma blogueira de fato. Eu sempre gostei de pesquisar, descobrir, investigar e depois repassar o que aprendi a outras pessoas. E a internet sempre foi algo muito atrativo para eu fazer isso, devido à facilidade de acesso à informação. Me sinto muito bem quando posso ajudar e percebo que as pessoas se beneficiam de alguma forma com o meu trabalho. Isso me faz um bem enorme!

Mas tenho algo a dizer... Estou certa que devemos ter uma formação acadêmica independente se temos intenção ou não em atuar na profissão, pelo simples motivo que não sabemos o que nos acontecerá no dia de amanhã. Se urgente for, estamos preparadas para concorrer a um concurso público ou a uma vaga em qualquer empresa. Formadas, estamos aptas a nos empregar a qualquer momento. Isso é essencial!

Por que resolvi escrever sobre Pedagogia, se não estou atuando?

Bem, já comentei por aqui, que achei que esta seria uma forma de eu não deixar meus conhecimentos caducarem por falta de uso e atualização. Ao mesmo tempo, sinto que não serei mais uma a tratar desse assunto, mas sim, a tratar de Pedagogia sob o meu olhar, da minha forma em repassar esse conhecimento, que pode até cair no gosto de vocês leitores. Penso que cada pessoa tem um jeito de escrever, de editar, de publicar. Por isso não me considero mais uma e sim aquela pessoa que se decidiu por fazer a seu modo, usando o seu estilo, sua personalidade para compartilhar esse conteúdo.

Se ainda irei atuar na profissão não sei, mas o que sei é que minha formatura foi uma riqueza que Deus me enviou do céu! E a Ele entrego toda a minha vida e de minha família. Deus prepara o nosso caminho sempre. Agradeço por ter aprendido tanto e hoje poder estar aqui, de certa forma, incentivando e ou auxiliando a muitas pessoas. Estudar me preparou, abriu minha mente, me ajudou a escrever melhor e a questionar muitas coisas. Hoje me sinto mais segura em certas situações e sem falsa modéstia, orgulhosa pelo título que adquiri. Sempre bom ser reconhecida como Pedagoga. Claro que o título de Mãe, Esposa e Dona de Casa são nobres e fundamentais, mas podendo agregar mais um é sempre muito gratificante. É uma conquista, um sonho realizado!

Espero ter esclarecido, se esta era a dúvida de alguns que por aqui passarem ou me conhecerem por aí em algum link da web. E aproveito para parabenizar a todos os Professores e Professoras pelo seu dia!

Formei

15 de Outubro
DIA DOS PROFESSORES!

E você? Tem vontade de se formar? Em qual área? Pensa em atuar na profissão? Já se formou e também não atua? Conte-nos nos comentários a sua opinião que nos é sempre muito importante!


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Como Educar seus filhos

Olá!
Eu ando muito "boazinha"! rs
Não, que nada, ser boa é uma das minhas virtudes, graças a Deus! E o meu grande objetivo com todo este trabalho em meu Blog é ajudar. Quero poder ajudar aos leitores do Sempre Simples a usufruírem de excelentes conteúdos exibidos na internet. E através de minhas pesquisas, tudo que eu encontrar e ver que vale a pena compartilhar farei com todo prazer!

A dica da vez é a indicação de Blog e Canal chamado: Como Educar seus filhos. O idealizador deste lindíssimo trabalho é o Professor Carlos Nadalim. Professor Carlos é coordenador pedagógico da escola Mundo do Balão Mágico em Londrina e ensina, pela internet, a todas as pessoas como alfabetizar seus filhos em casa.

Mais uma vez, posso dizer que estou encantada com os ensinamentos deste Professor! É, sem dúvida, uma Pós-Graduação em Pedagogia com ênfase na Alfabetização. Louvado seja Deus por existirem pessoas tão capacitadas e dispostas a multiplicar seus conhecimentos gratuitamente com a pretensão de contribuir para uma melhor educação das nossas crianças e em casa!

Não é maravilhoso podermos ter todos os esclarecimentos disponíveis nessa área, a hora que melhor nos convém, sem ter que sair de casa e nem pagar nada para isso, já que pagamos a internet para usar de forma ampla? É fantástico! É mais um tesouro a descobrir e eu estou entregando aqui, agora, o mapa para vocês! Faço isso com todo gosto e alegria!

Claro, ninguém vive de vento nessa vida e nem o Prof. Nadalim. E para isso ele também oferece Cursos que podem ser adquiridos por módulos. A questão de preço pode ser esclarecida via e-mail e posso garantir que o atendimento do Professor é excelente. Eu assinei e recebo gratuitamente todos os e-mails sobre os novos vídeos que são lançados no Canal.

Veja estes vídeos para ter uma ideia do trabalho realizado pelo Professor Carlos Nadalim de como educar seus filhos em casa. Ah! Se eu tivesse tido esse incentivo quando criança... Com certeza teria um gosto literário muito mais apurado. E se tivesse, igualmente, tido essa oportunidade enquanto meus filhos eram pequenos teria praticado com eles também. Portanto, esta é a sua vez! APROVEITE!

COMO AUMENTAR A ATENÇÃO DAS CRIANÇAS DURANTE A LEITURA...

2 DICAS PARA ESTREITAR A COMUNICAÇÃO COM SEUS FILHOS
Acessos do Professor Carlos Nadalim:

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Estágio em Pedagogia

Estágio em Pedagogia

Como prometido, aqui está a publicação sobre o estágio em pedagogia. Resolvi gravar, em vídeo, as minhas experiências para compartilhar com todos vocês.

Menciono no filme três dicas que irão lhe ajudar na sua trajetória como estagiária (o) do curso de pedagogia:

  1. De posse de sua carta de apresentação, cumprimente a pessoa responsável para esse contato na escola, com um sorriso no rosto, simpatia, educação. Com todo jeitinho explique os motivos que te levaram a escolher esta escola para estagiar.
  2. Mesmo sendo aceito seu pedido por uma vaga, possivelmente encontrarás professores que não quererão tê-la (o) como estagiária (o) em suas salas de aula, por seus variados motivos. Mas não desanime, porque da mesma forma encontrarás outros professores muito receptivos que lhe ajudarão muito.
  3. Lembre-se de que não é uma obrigação aceitar estagiários e se você foi aceita (o), retribua de alguma forma a possibilidade que lhe foi dada ao final do estágio.
Assista a este vídeo que fiz com todo carinho para vocês.



Obrigada por assistir!

Eu só gostaria de explicar que a última etapa do meu estágio eu cumpri com muito sacrifício porque fiquei doente, como alguns de vocês já sabem. Foi uma luta travada. Eu chegava da faculdade, com minha cabeça a mil de tantos conteúdos, minha filha e meu marido faziam o almoço e eu ia para cama. Levantava para almoçar, voltava novamente para cama e "cochilava" por uns 40 minutos, descansando minha mente. Colocava o celular para despertar 12h50m para ir para meu estágio que, graças a Deus e Ele mesmo providenciou tudo, fiz numa escola recém inaugurada há alguns metros de minha casa. E quando voltava para meu lar, ia direto para cama de novo. Isso foi durante o tempo que precisei cumprir as horas exigidas.

Por isso não levei as lembrancinhas como eu citei que fiz nas outras escolas, mas agradeci muito a todas que me receberam bem lá. Peço desculpas, se algumas delas estiverem assistindo ao vídeo.

E você já teve a experiência de passar pelo estágio ou está prestes a começar? Como foi ou está sendo? Bateu uma ansiosidade de véspera? Compartilhe conosco aqui nos comentários! Sempre bom essa troca de experiências.

Abraço

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Flavia Calina

Foto do Youtube

Nas minhas pesquisas consegui chegar até essa  pessoa do bem chamada Flavia Calina! E vou contar com minhas palavras o que já conheci desta linda pessoa.

A Flavia, uma brasileira, professora desde os 16 anos. Com receio da profissão não lhe proporcionar um futuro promissor, resolveu estudar Comunicação em Multimeios. Antes de terminar o curso, conheceu pelo Orkut o seu marido e por conta do trabalho dele foram morar nos EUA, onde ela conseguiu um trabalho como Professora numa escola Montessoriana.

O casal se deparou com a infertilidade e resolveu fazer uma inseminação artificial. Foram várias tentativas até que deu certo, e nasceu a Victoria. 

Flavia se tornou Youtuber em 2009 e só depois de 3 anos criou o seu Blog. Os assuntos abordados por esta mulher, esposa, mãe e profissional da internet são variados, mas a ênfase é para compartilhar suas experiências com a educação de sua filha. 

Impressionante pensarmos na dimensão do trabalho dessa moça linda! Ela mesma diz não saber mensurar os números a que ela atingiu até o momento! Acessada e seguida, inclusive, por artistas famosos Flavia tem feito um belíssimo trabalho na web. 

Por achar que o que é muito bom precisa ser compartilhado, resolvi trazer essa SUPER, HIPER, MEGA dica para todos vocês!! Talvez alguns já conheçam, mas sempre tem alguém precisando de boas informações para empregar o seu precioso tempo na internet. Ao invés de ficar clicando aqui e ali, faço isso por você e já trago tudo  para o Blog Sempre Simples garimpando o ouro, porque carecemos e merecemos boas referências sempre!

Me identifiquei muito com a Calina em vários aspectos, então sou suspeita para dizer se gostei! Claro que adorei conhecê-la! Ela é pura inspiração, GENTE QUE INSPIRA! Por este motivo resolvi aproveitar esta publicação em dois marcadores: "Fala Pedagoga" e "Gente que inspira" porque os vídeos de Flavia são pura pedagogia do amor! Ensinar com amor precisa ser compartilhado ao máximo de pessoas possíveis para tentarmos deixar filhos melhores para o mundo!

Os vídeos da Flávia são verdadeiras aulas, portanto são um pouco demorados. Mas para ser mais breve encontrei um vídeo com menor duração.

DIVIRTAM-SE!!


Os acessos da Flavia Calina:



Só tenho uma coisa a recomendar: e x p l o r e m   o quanto puderem o Canal Flavia Calina, especialmente se você é da área da educação ou já é mamãe! Sem exagero, é o mapa do tesouro!



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Por que as crianças mordem tanto?

ecological kids
Utilizarei em algumas postagens de "Fala Pedagoga" as minhas experiências profissionais como educadora. E a questão das mordidas foi uma experiência bem acentuada nesta trajetória.

Trabalhei com a faixa etária de dois anos, e entre esses havia uma criança com frequente histórico de mordidas que a acompanhava desde o ano anterior. Posso dizer que a tensão na salinha, desses pequenos, era cotidiana. Nós, educadoras, não podíamos dispersar os olhos desta criança por nada, porque, ao menor descuido, a mordida era certeira.

É uma situação constrangedora, pois enquanto educadoras precisamos registrar tudo e solicitar aos pais que assinem a chamada "ocorrência". Os pais da criança que mordeu ficam muito envergonhados e dizem não saber mais o que fazer... Em contrapartida os pais das crianças que foram mordidas ficam chateados com os ferimentos causados em seus filhos e com razão. Mas isso não é tudo! A criança mordida chora e precisa de atenção; a que mordeu precisa de ser corrigida e entender o que provocou; as demais crianças presenciam tudo e tendem a reproduzir. A sabedoria é muito necessária nessa hora!

O que pensar sobre isso, e mais ainda, o que fazer diante desta situação?

Eu ficava reparando o comportamento desta criança, que mordia tanto, em momentos diversos durante o turno de aula. Porém, a agitação rotineira não nos permite fazer uma análise, digamos, precisa. Mas, se tratava de uma criança aparentemente saudável, com uma família estruturada, uma mãe presente na escola e muito atenciosa. 

O que eu fazia? 

Procurava dar atenção e elogiar os bons atos. Percebi que esta criança adorava ajudar os coleguinhas, como, a calçar seus sapatos, e eu sempre a elogiava por isso. Notei que a cada elogio mais esta criança queria mostrar seu ato de bondade. Veja que não é uma criança que sabe apenas morder os coleguinhas!

Penso que os profissionais da educação precisam lutar contra os julgamentos dominados pelas emoções; é preciso enxergar além das aparências e situações de tensão. Jamais um (a) educador (a) deve estigmatizar qualquer criança por situações diversas e, muito menos, menosprezá-la ou rotulá-la. São crianças e estão explorando o mundo, tentando conhecê-lo e se encontrar nele. 

Agora, para entender o "Por que as crianças mordem tanto?" trago um vídeo bem explicativo:



Para enfatizar um pouco mais a questão de que a criança aprende o que vivencia, conto um episódio que presenciei. Certa vez, no terminal de ônibus, enquanto eu esperava o ônibus para embarcar, prestei atenção numa cena... Havia uma mulher ao meu lado com um bebê no colo e outra moça que a acompanhava "brincando" com este bebê assim: a moça insultava a criança a bater em seu rosto e depois retribuía com uma palmada na mão do bebê. Fez isso várias vezes! Eu pensei... depois este bebê vem para os nossos cuidados nas escolas e chega lá batendo nos coleguinhas e ninguém entende o motivo desta "agressividade".

Papai, mamãe, vovô, vovó, madrinha, padrinho, titia, titio, como você tem se relacionado com seus filhos, netos, afilhados e sobrinhos? Atente se as "brincadeiras" não estão sendo incentivo para essas crianças reproduzirem com outras crianças de modo agressivo inconsciente, porque esses inocentes não têm ainda o devido entendimento. Lembrem-se, nós somos adultos e sabemos nos defender, o que não acontece de criança para criança.

Outra situação, é que a criança pode morder por achar que está fazendo um bem, por gostar tanto ela também morde. Nesse caso, as mordidas não se tornam frequentes porque ao ver a reação de choro do seu par, ela percebe que o que fez foi ruim.

Isso me faz lembrar de uma situação que aconteceu comigo. Sim, eu fui a autora da mordida! Foi a única vez que me lembro disso ter acontecido e eu era bem pequena mesmo. Marcou-me tanto que nunca mais esqueci. Foi assim... Eu estava brincando com uma criança bem mais nova e eu a achava a coisinha mais lindinha! E por achar assim, lancei-lhe uma mordida. Claro, ela chorou e fiquei toda apavorada. Ao chegar a mãe da outra criança e perguntar o que aconteceu, eu disse: "acho que uma formiguinha 'mordeu' ela". Own, será que convenci? (risos)

A próxima postagem será: "Estágio em Pedagogia", não perca!!


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Homeschooling


Esta modalidade de ensino denominada Homeschooling, Ensino doméstico ou domiciliar já é legalizada em países como Estados Unidos, Bélgica, Canadá, Austrália, França, Portugal, entre outros. Em alguns países, e dentre eles o Brasil, é considerado crime. A legislação brasileira determina que toda criança deve ter direito à educação escolar e é incumbência dos pais matriculá-los e mantê-los na escola obrigatoriamente dos 4 aos 17 anos de idade.

Para tanto, o homeschooling pode ter caráter integral, onde a família decide se os filhos não frequentarão uma escola e aprenderão todo o conteúdo em casa, e o parcial, onde as crianças frequentam a escola num turno e em outro recebem o ensino domiciliar. 

Mas, por que alguns pais optam pelo ensino doméstico e não escolar? Algumas justificativas são apresentadas, tais como: os possíveis perigos a que os filhos estão expostos como o bullying; o aliciamento para o uso de drogas, desrespeito à moral, bons costumes, religião; a imposição dos conteúdos escolares sem levar em conta o tempo de aprendizado de cada aluno; a preocupação com a sobrecarga de atividades que impedem de a criança brincar. São essas, algumas das preocupações dos pais com relação à educação dos filhos, preferindo, assim, educá-los em casa.

Os pais optantes pelo homeschooling também sofrem fortes críticas de que seus filhos deixarão de se socializar com crianças da mesma idade; as crianças não saberão diferenciar o papel de pais e professores; falta de troca de conhecimento de caráter coletivo.

O que tenho notado ao acompanhar, de longe, algumas publicações de redes sociais a respeito do tema, é que nesta modalidade de ensino é possível investir numa educação de qualidade. Claro, pois a atenção dedicada a uma, duas crianças, oferece melhores resultados do que  a atenção que uma única pessoa, no caso um (a) professor (a), pode dar a uma classe de alunos; além do trato afetivo que as crianças tanto necessitam. Percebo que o investimento na leitura, e leitura de qualidade, é muito mais efetiva no homeschooling.

Se você se interessou pelo assunto, sugiro que assista ao vídeo a seguir, onde a Tássia explica muito bem a respeito desta modalidade de ensino. Eu adorei ouvi-la e fiquei feliz, pois escrevi primeiro o texto e só depois pesquisei o vídeo, que veio de encontro com a minha explanação. Muito legal este estudo sobre o ensino domiciliar. 



Uma conclusão que tirei de tudo que estudei sobre o assunto, é que os pais que se decidem por não levar seus filhos à uma escola e educá-los em casa, precisam ter muito empenho, determinação, amor em ensinar e ser um eterno estudante, porque terá de ser um pai/professor ou mãe/professora.

Diga para mim, aqui nos comentários, o que achou desta publicação, se já conhecia ou não. Comente se sabe de alguém que optou pelo homeschooling, ou, se você assumiria tal responsabilidade.

Site para contato sobre homeschooling no Brasil: Encontrando Alegria.

Não perca a próxima postagem que será "Por que as crianças mordem tanto?"


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Como escolher a escola para seus filhos (3)

imagem da pesquisa Google

Resolvi dividir em partes esse título por ser um assunto extenso. Nesta publicação algumas referências sobre as escolas de cunho religioso, militar e profissional.

Ensino religioso
Voltadas para o ensino religioso, essas escolas geralmente são bem tradicionais, mas hoje tentam inovar, mesclando o tradicional e o construtivista. São escolas que valorizam a participação da família, promovem cerimônias para pais e alunos, além de levar os alunos à reflexão sobre a vida, a convivência familiar, a solidariedade e oração. E ainda, promovem momentos de oração entre os alunos em sala de aula. A maioria tem foco no vestibular. Acesse para maiores esclarecimentos sobre a pedagogia das escolas Salesianas, clicando aqui. A seguir um vídeo da Rede Salesiana de Ensino, uma das opções de escolas de cunho religioso.



Escolas Militares
Já as escolas militares, têm uma educação mais impositiva, voltada para a disciplina e padrão de comportamento específico, inclusive no que diz respeito a aparência física como corte de cabelo e fardamento. Preparam os alunos para obterem boas notas no ENEM. Para conhecer toda a rigidez e política educacional da escola militar acesse este link.

Escolas profissionalizantes
Os filhos de funcionários da indústria têm descontos nas escolas SESI/SENAI. Alunos do ensino médio podem aprender uma profissão simultaneamente aos estudos, em turno diferente. Para obter maiores informações sugiro este site.

Às crianças com deficiência, a legislação brasileira designou que todas as escolas sejam inclusivas. E os pais ainda podem contar com as instituições de apoio como a APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. As crianças frequentam essas unidades de apoio no contra turno escolar.

Lembrando ainda, que é comum as escolas particulares oferecerem bolsas de estudos. Os pais precisam entrar com um pedido de bolsa formal, por escrito; geralmente a própria escola fornece o formulário para preenchimento. Devidamente preenchido o requirimento e devolvido à escola, juntamente com os documentos comprobatórios anexados, é feito uma triagem e avaliação socioeconômica dos dados e, então, a escola oferta o desconto de bolsa.

A próxima publicação será sobre Homeschooler. Não perca!


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Como escolher a escola para seus filhos (2)

Na sequência de “Como escolher a escola para seus filhos (1)”, a abordagem é sobre o método de ensino e as habilidades cognitivas do aluno. Vamos conhecer as várias teorias pedagógicas e em quais delas o perfil de seus filhos se encaixa.

A primeira coisa é voltar o olhar para a família, prestar atenção naquilo que os filhos mais gostam de fazer, o que fazem bem e a que dedicam maior parte do tempo, enquanto brincam.  O que pais projetam para o futuro dos filhos? Que ingressem na melhor universidade, que sigam um caminho artístico, que sejam idealizadores, que liberem a criatividade, que recebam estímulos religiosos? Analisar tudo isso é importante para a escolha da escola apropriada.

A maioria da população brasileira não tem possibilidade de escolha e as escolas públicas são a única opção viável. Mas sempre bom saber que existe variados métodos de ensino aos quais as crianças se identificam mais. Já ouviu falar nas teorias: Tradicional, Construtivista, Socioconstrutivista, Montessoriana, Waldorf? Vamos compreender cada uma delas.

Tradicional.
No ensino tradicional, o professor é detentor do conhecimento e o aluno aprendiz de muita teoria e exercícios. A escola tradicional prepara o aluno com foco principal no vestibular. O ensino tradicional não instiga tanto o raciocínio.

Construtivista.
O método construtivista foi instituído pelo pesquisador suíço Jean Piaget. Escolas construtivistas valorizam a participação interativa dos alunos no processo de ensino e aprendizagem e não apenas no que o professor tem a ensinar. O educando é avaliado de diversas formas e não somente através de provas, por isso valoriza mais o raciocínio.

Socioconstrutivista ou Sociointeracionista
Este método socioconstrutivista teve sua origem nos estudos do russo Lev Vygotsky. A escola sociointeracionista valoriza o aprendizado em grupo, todos raciocinam e praticam os conhecimentos em equipe. Ideal para crianças extrovertidas e comunicativas.

Montessoriana.
Maria Montessori foi uma médica católica que se envolveu com a causa de crianças com dificuldades de aprendizado. A médica teve sua vida, como educadora, retratada em filme. A teoria Montessoriana propicia ao aluno experimentar antes, para depois aplicar a teoria. Indicado para alunos com dificuldades ou não.

Waldorf.
O método Waldorf teve como inventor, o alemão Rudolf Steiner. As escolas Waldorf, prezam pelo aprendizado naturalista, respeitam o tempo de aprendizado do aluno e utilizam práticas corporais e artísticas. Portanto não tem foco para o vestibular.

Por isso é recomendado conhecer o perfil dos filhos antes de escolher a escola. Colocar uma criança tímida numa escola sociointeracionista, pode interferir no bom aprendizado deste aluno. Seria uma tendência pensar que ajudaria a criança perder a timidez, mas pode surtir efeito contrário; a criança pode não se identificar e sofrer psicologicamente, neste ambiente escolar.

Na sequência, teremos uma 3ª publicação onde citarei também as escolas de cunho religioso, profissionalizante e militar.



Fonte de pesquisa: ISTOÉ (1º SET/2010 Ano 34 Nº 2129) .


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Como escolher a escola para seus filhos (1)

Que bom seria se, no Brasil, todos pudessem escolher, de fato, a melhor escola para os filhos. Sabemos a quantas anda a educação no nosso país. Mas, alguns cuidados são importantes, na hora de matricular os filhos em determinada escola. Vamos conhecer alguns desses cuidados a seguir.

Localização

Com a vida atarefada, que  o mundo impõe às famílias, é muito importante que a escola esteja numa localização próxima de casa ou do trabalho dos pais. Isso facilita a vida de todo mundo.

PPP - Projeto Político Pedagógico

O PPP é a identidade da escola. Toda instituição tem ou deveria ter, o PPP disponível para quem deseja conhecê-lo. Neste projeto estão registrados tudo o que faz a escola se manter em funcionamento. Através do projeto político pedagógico é possível entender qual é a missão da instituição; a clientela que ela recebe; os dados sobre o ensino e aprendizagem; a relação entre escola e família; quais são os recursos pedagógicos utilizados, bem como, as diretrizes pedagógicas e o seu plano de ação. Mas vale lembrar, muitas vezes tudo isso fica só no papel, portanto, é recomendável conversar com outros pais para saber como tudo acontece nessa unidade escolar.

Infraestrutura física

Pedir para conhecer a estrutura da escola. Observar se há biblioteca, laboratório de ciências e sala de informática. Mas não basta ter, informe-se se os alunos realmente utilizam esses lugares e com qual frequência. E se os equipamentos funcionam; de enfeite não adianta. Avaliar a cantina e o refeitório também é importante. Está tudo limpo e em ordem?  Os banheiros foram projetados para crianças e não há nada estragado? Os bebedouros de água correspondem à altura dos pequenos? Existe área de recreação e atividades físicas?  Observe se existe algum risco de a criança se machucar com facilidade. E, ainda, se é uma escola inclusiva.

Atividades extras

Procure saber se a escola promove passeios e excursões, e se organiza eventos e reuniões para família.

Segurança

Não esqueça de saber, também, sobre policiamento no entorno e se há sinalização adequada.

Estão ai algumas dicas para serem utilizadas na hora de matricular os filhos na escola.  Na próxima publicação: Como escolher a escola para seus filhos (2), a abordagem será sobre o método de ensino e as habilidades cognitivas do aluno.

Até lá.


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Perfil Profissional - Pedagogia

O que é perfil profissional? É o quanto uma pessoa está apta a desenvolver determinada função. Sabemos, muito embora,  que um profissional se forma através do estudo e da prática, no entanto, existe uma palavra chamada vocação. É a vocação que, comumente,  norteia a escolha profissional. Como as empresas valorizam o perfil dos profissionais na hora da contratação, aqui vai, em todo caso,  quatro característica pessoais de um (a) Pedagogo (a):

1- Gostar de crianças;
2- gostar de criar;
3- gostar de ler e
4- gostar de escrever.
1- Gostar de crianças.
É essencial que um candidato ao cargo de Pedagogo (a), goste de crianças. Muito triste, encontrarmos pessoas interessadas apenas no salário ou na flexibilidade de horário que esta profissão oferece. Há muita gente com esses interesses em primeiro lugar. O que não deveria acontecer, porque são crianças que estão envolvidas. E crianças são frágeis e inocentes, muitas vezes, carentes de afeto e atenção.

2- Gostar de criar.
Passível de se desenvolver, no decorrer do curso, é a criatividade. Ser criativo (a) é necessário para atuar nesta profissão, que exige constante elaboração de planos de aula e projetos.  A criatividade é fundamental para que o educador consiga alcançar o entendimento das crianças.

3- Gostar de ler.
Os Pedagogos precisam ter predisposição para participar constantemente de cursos de aperfeiçoamento, estar por dentro das novidades de sua área de atuação, bem como, das leis da educação. Além de recorrer à literatura para melhorar o seu trabalho em sala de aula.

4- Gostar de escrever.
Ler e escrever são primordiais para se ter uma carreira promissora, não só na Pedagogia. Escrever e publicar artigos científicos enriquece o currículo e abre portas para o Mestrado. Quanto mais qualificado é o profissional, mais consegue agregar vantagens salariais ao seu cargo.

Uma mensagem para você:

“Ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática”  Paulo Freire

Portanto, se tens o desejo de fazer o Curso de Pedagogia, lance-se.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Despedida a Içami Tiba

"Fala Pedagoga" não pode deixar de expressar o imenso pesar que é despedir-se de um homem que tanto trabalhou para conscientizar pais, professores e a sociedade, de modo geral, com relação à educação das crianças e adolescentes.

Içami Tiba conquistou o respeito e a admiração de todas as pessoas ávidas por bons conselhos e aprendizado. Somos a geração que perde um grande EDUCADOR e MESTRE em ensinar o respeito ao próximo, consideração, reconhecimento, agradecimento, solidariedade, ética.

Todos aprendemos do Dr Içami Tiba que QUEM AMA EDUCA!

Descanse em paz PROFESSOR.


Uma de suas palestra que eu tive a grande oportunidade de participar, aqui na minha cidade, enquanto estava estudando no Curso Normal e também já na Pedagogia.  

Junho / 2011

Junho /2011



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pedagogia - O Curso

Acho um bom começo, inaugurar as postagens em "Fala Pedagoga", escrevendo sobre o curso, para melhor conhecimento de todos. O que é Pedagogia? O que se aprende no curso? Qual é a duração desta faculdade? Onde pode atuar o (a) Pedagogo (a)?

Pedagogia é um curso das Ciências Humanas. A palavra Pedagogia vem do grego Paidagogos que significa acompanhar crianças. Teoricamente, Pedagogia é a ciência, cujo objeto de estudo é a educação e os processos de ensino e aprendizagem.

Agora, vou fazer uma viagem ao túnel do tempo e contar, com minhas palavras, o que se aprende neste curso. Então, vamos lá.

Primeiramente, ganhamos um banho de autoestima nos primeiros dias de aula porque sabemos que no Brasil, ainda, é pequeno o número de pessoas que ingressam numa universidade. Então somos levados (as) a despertar nosso senso crítico e a abandonar o senso comum, ou seja, o que todo mundo faz e pensa. Isso quer dizer: não aceitar tudo como verdade absoluta. Aprendemos que sempre há intenções por trás das informações às quais temos acesso, e aprendemos a ser questionadores do sistema.

Como surgiram as primeiras escolas? Quem fundou a primeira escola no Brasil? Quem foram os pensadores que fizeram descobertas, importantíssimas, sobre o aprendizado das crianças e o modo como ensiná-las? Como ocorreram as mudanças dos processos escolares? Exemplo: Colegial, Segundo Grau ou Ensino Médio? Por que as creches foram substituídas por escolas? Por que tanta gente ainda não sabe ler e escrever? O que é política e como ela influenciou/influencia na educação e no modo de vida dos cidadãos? O curso responde detalhadamente a todas estas perguntas.

Aprendemos sobre a evolução da raça humana e o seu comportamento em sociedade, preconceito, classes e movimentos sociais, inclusão, psicologia, relações interpessoais, moral e ética, tecnologia. E, também, as metodologias de como ensinar os futuros alunos; além de tudo que envolve o sistema de ensino no Brasil, bem como, a cultura indígena e rural. E claro, vamos à prática através do estágio supervisionado nas escolas.

Uma nova regra definida pelo CNE - Conselho Nacional de Educação define que a duração dos cursos de licenciatura seja de 4 anos e o estágio de 400 horas concomitante ao curso. Link para conferir esta informação, clique aqui.

A Pedagogia tem como foco principal a educação no âmbito escolar. Esta graduação habilita os profissionais em Licenciatura Plena com ênfase para lesionar na Educação Infantil; nas séries iniciais do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano; na EJA - Educação de Jovens e Adultos; Formação de Professores; além de poderem atuar na Coordenação, Supervisão, Inspeção e Gestão Escolar.

Como podemos ver, a Pedagogia propicia um leque de opções para atuação profissional. Um Pedagogo ou uma Pedagoga poderá abrir sua própria escola; trabalhar nas diversas instituições escolares como docentes, diretores, coordenadores, supervisores, inspetores; em empresas; em hospitais, institutos e ONGs; bibliotecas; como monitores de recreação em clubes, colônias de férias, animação de festas infantis, entre outros.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Fala Pedagoga - Apresentação

Estou instituindo, hoje, mais um tema a ser abordado aqui no Sempre Simples, o Fala Pedagoga. Estudar Magistério e Pedagogia foi um dos melhores investimentos que fiz na vida. Portanto, devo continuar os meus estudos, para não deixar o conhecimento estagnado.

Para isso, resolvi usar o Blog e publicar assuntos relacionados com esta área de estudos, a Pedagogia. Teremos um marcador com este título: Fala Pedagoga. A princípio, até que todos que visitarem este espaço se acostumem, criei também uma página fixa, nas abas superiores, logo abaixo do título do Blog. Assim, terá maior visibilidade.

Falar de Pedagogia é sempre um grande prazer, porque é uma área de estudos totalmente voltada para a pessoa, a sociedade, a família, às relações humanas, à cultura, ao conhecimento, à aprendizagem. Ou seja, a Pedagogia é um curso encantador! Eu me senti apaixonada por cada disciplina que contempla o curso, justamente, por tratar de assuntos aos quais vivenciamos, da nossa realidade, do nosso cotidiano. Todo saber é importante, mas é mais empolgante aprender saberes relacionados com nossas experiências de vida, com aquilo que permeia os espaços que ocupamos em sociedade. E a Pedagogia nos proporciona isso.

Gosto de falar, que toda pessoa que deseja constituir família, deveria antes, passar pelo curso de Pedagogia, especialmente as futuras mamães. Quero dizer com isso, que este assunto não está fechado, apenas, para os profissionais da Educação, Pedagogia Hospitalar ou Empresarial. São estas algumas áreas de atuação de um Pedagogo ou Pedagoga. Todos podem se beneficiar com a Pedagogia. Se você é mãe, pai, avô, avó, madrinha, padrinho, irmã, irmão, tia, tio. Não importa, a Pedagogia sempre terá um recadinho para você. Trabalha com crianças na igreja? Tem uma loja de artigos infantis? É zelador ou zeladora de um prédio? Todos se enriquecem com conhecimentos oferecidos por este curso.

Crianças mentem? Por que é tão importante contar histórias às crianças? Por que crianças mordem tanto? Como escolher a melhor escola para os filhos? Crianças com deficência devem, mesmo, estudar em escolas regulares? E o bullying na escola? Criança tem depressão? Funcionários da escola podem medicar as crianças? Como estudar para passar em concurso público, para os cargos de Educadores Infantis e Professores do Ensino Fundamental I? Estes questionamentos são exemplos de assuntos que iremos conversar aqui. Além de um marcador próprio para Recursos Pedagógicos, onde desejo publicar ideias de como confeccionar brinquedos, jogos pedagógicos e planos de aula. Claro que tudo isso irá acontecer aos poucos, devagar, e com a participação de todos irei dando vida e forma a este projeto.

Pretendo, com este trabalho, trocar conhecimento com todos que visitarem o Blog. "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina", disse Cora Coralina. Não há limites para o conhecimento. E, também diz o livro da vida, que quanto mais nos é dado, mais nos será cobrado. Encontrei esta forma para não deixar esquecido tudo que aprendi, sem beneficiar ninguém. Ao mesmo tempo, precisarei continuar estudando, para trazer assuntos interessantes a todos.

Um abraço e até a primeira postagem.